Um pouco da minha historia (1/5)

carreira

tags:

  • início de carreira
  • minha história

Postado em 30/04/2018

Olá! Seja bem vindo(a) ao primeiro post.
Antes de começar com temas mais técnicos, gostaria de te apresentar um pouco da minha história, para que você possa me conhecer melhor e entender os motivos de eu ter criado este blog.

Começando do começo

Vou começar a história na minha infância. Desde pequeno eu tinha bastante curiosidade e ficava observando todos brinquedos que tivesse algum tipo de mecanismo, tentando entender como eles funcionavam. Às vezes eu chegava até a desmontar o brinquedo para descobrir como era por dentro. Acho que eu já era meio nerd, mas ainda não sabia disso.

Só para te situar cronologicamente, essa parte da minha infância se passou no final da década de 90 e começo dos anos 2000. Nessa época os computadores e a internet estavam começando a chegar no Brasil. Como eu era criança, só ouvia falar disso na televisão, mas não tinha a menor ideia do que isso representava. Como na minha família não tinha ninguém que fosse muito ligado a tecnologia, demorou um tempo até eu ter acesso a um computador. E para ajudar mais ainda, em 2002 nos mudamos para um cidade no interior, onde a tecnologia demorava ainda mais para chegar.

Meu primeiro contato com um computador

Não me lembro exatamente da data, mas acredito que seja mais ou menos em 2005 que pude “mexer em um computador” pela primeira vez. Na época eu nem sabia o que era, mas hoje puxando pela memória consigo lembrar que se tratava de um Windows 98, com aquele clássico monitor de tubo e gabinete branco/amarelado. Era um computador que haviam levado para o trabalho do meu pai (na época ele trabalhava como administrador de um clube de trailers). Lembro que todo mundo dizia que computador era algo difícil de usar, que tinha que tomar cuidado porque com um clique errado você poderia quebrar o computador inteiro.

Um dia fui até o escritório do meu pai, e o computador estava lá, ligado e ninguém estava usando. Lembra que te falei que eu era meio curioso? Então, não resisti e pedi para o meu pai se eu podia usar um pouco o computador e surpreendentemente ele deixou. Confesso que fiquei um pouco nervoso, com medo de dar o tal do “clique errado” e explodir tudo. Eu realmente não sabia muito bem o que fazer. Entrei em algumas pastas, abri alguns programas, até que descobri uma pasta chamada “Jogos”. Paciência, campo minado e alguns outros joguinhos que nem lembro o nome. Gastei algumas horas naquele dia descobrindo todos os jogos. Depois disso, comecei a ir todo o dia lá e pedir para o meu pai para usar o computador. Ia direto nos jogos, não ficava vendo outras coisas, mas isso já me ajudou a começar a perder o medo de usar o computador.

Aprendendo um pouco mais

Então meu pai decidiu que iria fazer um curso de informática (aqueles que te ensinam o pacote Office), e como ele percebeu que eu estava gostando bastante de usar o computador, resolveu me matricular também. Foi aí que conheci o Windows XP, aprendi a fazer documentos no Word, apresentações no Power Point, e as minhas favoritas, as planilhas no Excel. Mais do que o pacote Office, com esse curso eu percebi uma coisa importante: eu não apenas gostava, mas também tinha facilidade em coisas relacionadas à computação. Eu estava com uns 12 ou 13 anos e achava estranho que as outras pessoas da turma, todas “adultas”, não conseguiam entender a lógica da função SE. Foi aí que eu decidi que queria aprender mais sobre essas máquinas.

Mas como eu disse, eu morava em uma cidade do interior, e a única forma de trabalhar com computador que eu sabia que existia era fazendo manutenção. Formatando, trocando peça e coisas do tipo. Como eu ainda não tinha idade para começar a trabalhar, não corri atrás de aprender essas coisas, mas tinha em mente que era isso que eu iria escolher quando fosse procurar em emprego.

Pegando gosto pela coisa…

No ano seguinte, eu ganhei dos meus avós um computador. Apesar de saber como usar o sistema, eu não entendia como funcionava o computador por dentro (e esse brinquedo eu não tinha coragem de desmontar para descobrir rsrsrs). Eu não sabia muito bem o que isso significava, mas lembro das palavras do vendedor: “Processador AMD, 256 de memória e 40GB de HD”. Memorizei essas informações, por que queria saber o que aquilo significava. Algumas semanas depois, colocamos internet em casa e aí eu procurei num tal de Google o que significava aquelas coisas e aprendi um pouco mais sobre o funcionamento do computador.

Com internet em casa, passei a usar o computador todos os dias. Aprendi a baixar música, descobri o MSN (e me achava meio hacker usando o MSN Plus), cheguei até a criar uma conta num site que estava começando a ficar famoso na cidade, o Orkut. Até que um amigo meu da escola me apresentou um negócio chamado Tibia. A essa altura, eu já não tinha mais aquele medo de explodir o computador com um clique. Comecei a me acostumar a passar horas na frente de um computador jogando.

O próximo passo

E enquanto isso o tempo foi passando e eu já estava na idade de começar o ensino médio. Fiz meu E.M. em escola técnica e quando estava no segundo ano tive a oportunidade de entrar em um curso técnico. Não tive muita dúvida, escolhi o Técnico em Informática. Estava feliz, pois finalmente iria começar a aprender de verdade como fazer manutenção e consertar um computador! Pelo menos era isso que estava na minha cabeça, mal sabia eu que iria aprender outras coisas nesse curso, mas que seriam coisas que mudariam bastante minha história.

Mas isso eu deixo para contar no próximo post. Encerro por aqui essa parte da minha história, chamada de “infância”. Na próxima parte vou falar sobre como foi o curso técnico, a faculdade e o começo da vida profissional.

Compartilhe:

posts relacionados

Um pouco da minha historia (2/5)

Neste segundo post eu conto como foi minha experiência no curso técnico de informática, onde eu dei meus primeiros passos em desenvolvimento de softwares.

ver post

Um pouco da minha história (4/5)

No quarto post contando minha história, falei sobre como foi o desenvolvimento do projeto do TCC.

ver post